Recôndito eu
De branco a minha casa pintei,
e no amanho da terra
um caminho de flores plantei.
Entreaberta como nave,
a porta deixei.
E para a ave
que canta, frutos levei.
Esse é o segredo
que, sem pressa, guardei,
sem medo,
pois só a ti confie.
Roberto Gonçalves
De branco a minha casa pintei,
e no amanho da terra
um caminho de flores plantei.
Entreaberta como nave,
a porta deixei.
E para a ave
que canta, frutos levei.
Esse é o segredo
que, sem pressa, guardei,
sem medo,
pois só a ti confie.
Roberto Gonçalves