Desenhar-te, amor...
e a chuva corre serena,
as vezes, agitada
ziguezagueando nas
ruas e estradas;
chuva temida ou tão
esperada; muda a
rotina enquanto
choro calada;
tristeza não mata,
somente, maltrata;
sinto o dia amarelo,
te quero inteiro e
com amor espero;
te desenhar e pintar
com as cores que quero;
te fazer carinho e o
ninho colorido de
fantasias tuas e minhas;
fazendo amor multicolorido
despertando os sentidos
e dando sentido no
incontido desejo,
coberto de beijos,
te quero em mim do
jeito que bate no peito
coração acelerado de
amor loucamente incurável.
Marisa de Medeiros