A NOITE!

Com seus passos cadenciados e sem

fazer qualquer alarde, ela chegou

abraçou-me ternamente como

se não fizesse há muito tempo.

Uns entrelaces foram como

suspiros de amor, outros

como se fosse para

embalar minhas saudades.

Permanecemos encaracolados em nossos abraços

por horas a fio, depois então nos recolhemos

para nossa cama movidos pelo conjunto

de nossos instintos.

Lá e ainda agasalhados fortemente

por nossos laços, baixinho iniciamos

um ameno diálogo, mas só eu traduzi

o que se passava em minha alma.

E assim por muitas vezes entornei

lágrimas que foram provocadas na descrição

de alguns trechos de minha história, cujos

ferimentos ainda latejam e doem.

De repente ela que chegou tão

mansamente deixou-me desaparecendo

com os primeiro raios de sol.

Agora aguardo a chegada da noite,

quem sabe ao vê-la e ser abraçado

por ela novamente, recorde como sempre vivi

minhas ilusões sozinho...

Wil
Enviado por Wil em 03/10/2013
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