LABAREDA

Luiz Poeta ( sbacem – RJ ) – Rio de Janeiro

Às 7 h e 50min do dia 18 de março de 2005 do Rio de Janeiro – Tempo nublado

Teu amor se chega quando te incendeias,

Quando quem tu amas se virtualiza,

Quando a paixão permite que tu creias

Que há mais que um desejo em tua pele lisa.

O amor é lágrima que não desliza

No espasmo da dor das vísceras latentes,

Quando um riso tênue surge e nem avisa

Que há mais amor na dor que só tu sentes.

Teu amor é filho dessa solidão

Tão silenciosa que, sutil, te habita,

Que afaga a pele do teu coração

Quando a emoção sufoca a dor que grita.

Teu amor se chega como um invasor

De múltiplas faces, múltiplos desejos...

Quando ele se vai, já replantou a dor

Feita de prazer que existe em cada beijo.

O amor é teu riso, quando ele se solta,

Mexe em teus anseios e se alimenta

Dessa fantasia livre à tua volta...

O amor só volta... quando tu te ausentas.

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LUIZ POETA
Enviado por LUIZ POETA em 15/04/2007
Código do texto: T450921