Covinhas

Ahhh eu gosto das tuas covas...

quando ficam expostas

postas a todas as provas

quando sorris

desinibida

desprovida

da tristeza

Dona de todas minhas trovas

e dos poemas ...

onde a beleza flore a vida

e todas as flores parecem novas...

Ahhh eu gosto das tuas covas...

e dos pomares e canteiros

com que ficam as horas

depois que você passa

e perfuma e devora a rotina

depois que você...

Desarruma, encanta

encandeia, incendeia

minha retina...

Ahhh eu gosto das tuas covas...

Rosas, luas e tantas estrelas

todas parecem meninas,

aves de rapina...

diante da tua aparição...

rendem-se a tua grandeza infinita

ficam pequeninas

quando sorris assim tão bonita!

condecorando e espantando minha solidão!

Mathias Moreno
Enviado por Mathias Moreno em 30/09/2013
Reeditado em 30/09/2013
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