Carência
Quando a saudade faz vigília em meu peito,
Tento distraí-la de todo jeito,
Desapegando-me de tudo que me lembra você
É que ainda guardo em mim aquilo que o tempo não levou.
Tranco a porta da alma
E deixo me levar dos restos do que fomos um dia.
Desfaleço-me em cortinas de sonhos,
Me consumo com tua com a ausência,
Dou sossego ao corpo inquieto e sedento do teu.