Segredos do Mel

Um verso doce ou doce verso de amor,

Pairando sem paradigmas

Por d’onde um entrelace se dá,

Doa-se aos mistérios... Do outrem!

Em alfas e betas instala-se... Oh, prelúdio!

Princípios de um Éden de visionar

Flores d’um jardim tatuadas n’alma,

Seu perfume vem pela brisa do sentir!

Pelos lençóis soltos adereços,

Feito miçangas pelos céus de Eras,

Eternas quimeras, na verdade janelas

Da aura se abrindo ao sentimento,

Ecos rutilos pelo planetário rogar!

Do renascer o nascer

Nos braços da poesia citada

Em sussurros mútuos, oh, meu mundo

De claves ecléticas alusivas as liras,

Aos lírios, a boa nova da estação!

28/09/2013

Porto Alegre - RS