UMA PALAVRA LAMBIDELA.

As palavras que profiro.

Ecoam tinidas ao vento.

Fazem saber meus amigos.

Por que ando excêntrico.

Posso parecer extravagante.

Ainda assim piso firme.

Mantendo-me constante.

No que tenho de evidente.

Ao lembrar de seu Milena.

A quimera deixa-me nesta melancolia.

Um racional a exteriorizar.

O que há de belo na vida.

As melenas tuas levam-me a consciência.

Aumentando o desejo de neles tocar.

O coração a pulsar

E a boca flui uma palavra lambidela.

Não vivo sem ti amar.