Seda


Acetinados são teus beijos de mel
Sabor de vida que embriaga o olhar
Amanteigados como manjar em gel
Dessedenta a alma e faz desejar

Rasgar seda em amor que sente
Incendiar universo com coração ardente
Morder em brasa os lábios quentes
Render se em amor em corpos latentes

Se dando como se dá em pele fervente
Sedando lábios tão sua em sê da mente
Selando com beijos todos os gemidos
Sorvendo os sabores deixando-os seduzidos

De seda são teus gestos que faço guardar
Escrevendo em mim a poesia pra eu lembrar
Em cada sol das manhãs nascentes
Em todas as tardes onde houver sóis poentes

Na incoerência que faz do bicho a seda
No encontrar de almas que faz do amor vereda
Trocar de néctares que faz ser teu o azeite
Saborear cama e mesa e ser de leite!

Lembranças de seda, tocada em semibreve.
Sentir lambuzada de mel indecente se atreve
Voando livre em céu, ávidamente ser seda leve...
Levada pelo vento... Como uma nota tão breve.

Sonia Son Dos poemas
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27/09/2013 17:09 - Menelau
Tece Son Dos Poemas,
tece sua teia incandescente de poesia ardente,
de versos incandescente, de rimas de mel qua faz do papiro a alcova do céu. Tece Poetisa-fada, versos que deixa o coração do Guerreiro em batidas aceleradas, e depois de tudo isso, com o fecho do mel, deixa o Guerreiro as seus pés como prêmio de seus mais copiosos caprichos transparente, onde o corpo dos versos vem protegido por um translúcido e reluzente véu. Te beijo.

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Obrigada Menelau Mais uma vez posto seu comentário por considerar uma poesia completa.
Agradeço tanta gentilea e carinho!!Beijossss