Poema 0422 - Volúpia
Molhei os desenhos gravados em teu corpo,
na volúpia da dança dos nus feitos de paixão,
fiz grandes círculos de desejos lambuzados de saliva.
Dar-te-ei cada pedaço de carne que desejas,
nas sombras sob meu corpo, teu descanso,
voltarei para dentro do teu sexo ansioso por ficar.
Deixaremos o divino para depois da cama,
quero os múltiplos êxtases espalhados sobre o lençol,
a paixão deve ser impura, fervente como úmido o teu sexo.
Meu corpo, toma-o, lambuze dentro e fora com paixão,
quero ser o vinho da tua refeição de amor,
o resto seremos a vida e o que resta dos beijos maliciosos.
25/08/2005