O quanto te amo
Palavras deixadas no ar ou em qualquer papel.
Faço versos das palavras que, teimosas, insistem em sair das minhas mãos. Meus ouvidos contemplam a imaginação que se faz gritante e envolvem a energia vinda de uma musa. Cantos em soslaio crescem vertiginosos ao meu espanto por tanto querê-la e amá-la. Sigo infante à este amor que rejuvenesce a minha alma a cada instante. Poderei, até um dia, suportar a falta de uma palavra sua, mas se ao menos não me olhares, sucumbirei na minha desilusão.
2013/SP