Recado

E que minha morada, possa ser na mesma que a esposa não desfrutada

Que a ausencia se fez rogada, e o tempo exterminou, apenas não notou Que o amor verdadeiro não morre, ele descansa, pra se fortalecer e um dia se fazer morada

Não notastes no brilho dos meus olhos, quanto amor encrustrado

Quanta dor em convalescença, quanto pesadelo foi meu passado

Oh! nobre dama, cortesã de meu coração dispensado

Faz me afastamento, pra me ver rogado

Faz me triste, pra me ver alterado

Faz que não me ama, quer me manter afastado

Mas só a estranheza de seus atos

É que me mantem bem focado

Em te querer, como jamais quis mulher alguma

Te beijar, amar, abraçar, te sentir, sem ser notado

Bem quieto, sutil, mesmo que atordoado

A tua gentileza é me presentear belo sorriso

de lábios, olhos e coração

Tão profundo que possa mesmo passado o tempo

Sentir que tenho razão

Oh! Como é triste essa minha sina

Amar a quem nunca amou de verdade

E fugindo de uma realidade

Sorrateira, com desculpas

Me pedi-las, como finda frase

Já choraram grandes expoentes

Desse amor tão forte e latente

Tão doce e puro quase dourado

Seria até fácil, aceitar o abandono

Que se mostra aparente

Do que se dizer apaixonado

Texto psicografado - Um Espírito amigo

Roberto F Storti e Um espírito amigo
Enviado por Roberto F Storti em 20/09/2013
Código do texto: T4490391
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