Ecos dos Anoitecer

Após mais um dia de semeadura

Enfim, germina a noite em estrelas,

Aflora em luares d´onde canções desabrocham

Bordando pelo chão de giz, versos de anversos...

Tônicas de uma alquimia bela... Inconfessa!

Pétalas astrais,

Musica para se ouvir e deixar

A solidão falar por si, colhendo d’alma

Todo silêncio da poesia a ser escrita, cantada,

Em murmúrios da pele em confissão!

Vestida de romance

Toda orla encanta-se nos prelúdios

Inundados de amar, toda uma página de seda

Alfazema, conduzindo-se em quimeras,

Da beleza a arte do amor!

Então até o poema

Rabiscos caminham rabiscando-se, colorindo-se

Por causa lábio beijado, mesclado, calado,

No teorema paixão de orar, sonhar,

Sorvendo da palavra tudo de navegar!

19/09/2013

Porto Alegre - RS