PRAZERES.
O riacho deslizava em seu leito
E na languidez da morna manhã
Corpos em efervescências nuas
Agradeciam ao gozo vulcânico
Alí, nos escondidos da floresta
A festejar entregas imorredouras
A orquestração das aves silvestres
O marulhar das águas benfazejas
Prazeres profanos com aura divinal
E o repouso nos braços do aconchego
O pueril desejo de eternizar o momento
Ou a finitude da felicidade pós- vida.