A ESPERANÇA ESTÁ PERDIDA
Vai, a esperança está perdida
Diga apenas que eu tentei
Que uma estrada é minha despedida
Que vou-me embora não sem dolo
Que não foi esta partida, a que desejei
Vou-me embora sabendo – quis ficar!
Mas este amor de desventuras
Esta avenida que me conduz ao nada
Por que luzem e cintilam nela faróis sem parar?
São o frenesi do meu último instante
Que hipoteticamente observam-me num horizonte fugidio
Num ar de candura conduzindo a mão ao peito
Como se isso fosse te matar
Eu não digo nada, eu não digo nada...
Vai, diga que tentei, mas que tentar será vazio
Que a noite num abrolhar silencioso
Observa meu pranto derramado
Não tanto pelo amor terminado
Mas pela tristeza do findar
Vai, carrega as coisas belas que restaram
Qual já hesita e perguntas
Com que espécie de tinta as escrevi em teu coração
Veja, os meus lápis estão quebrados
O tinteiro está findado
Que mais deixarei senão meus gestos, escritos no ar?
E quando a brisa vier à noitinha
E a Lua sorrir-me vadia
Me envolverá nos segredos que os olhos do ventos
Segredavam às estrelas
Que sorriem para o Mar
Acharás outro eu sei... Portanto...
Vai, pois não valho tua esperança
Que tentei fazer criança
Mas que entreguei a este luar...
Sugestão:
http://.recantodasletras/visualizar.php/idt=444353
Vai, a esperança está perdida
Diga apenas que eu tentei
Que uma estrada é minha despedida
Que vou-me embora não sem dolo
Que não foi esta partida, a que desejei
Vou-me embora sabendo – quis ficar!
Mas este amor de desventuras
Esta avenida que me conduz ao nada
Por que luzem e cintilam nela faróis sem parar?
São o frenesi do meu último instante
Que hipoteticamente observam-me num horizonte fugidio
Num ar de candura conduzindo a mão ao peito
Como se isso fosse te matar
Eu não digo nada, eu não digo nada...
Vai, diga que tentei, mas que tentar será vazio
Que a noite num abrolhar silencioso
Observa meu pranto derramado
Não tanto pelo amor terminado
Mas pela tristeza do findar
Vai, carrega as coisas belas que restaram
Qual já hesita e perguntas
Com que espécie de tinta as escrevi em teu coração
Veja, os meus lápis estão quebrados
O tinteiro está findado
Que mais deixarei senão meus gestos, escritos no ar?
E quando a brisa vier à noitinha
E a Lua sorrir-me vadia
Me envolverá nos segredos que os olhos do ventos
Segredavam às estrelas
Que sorriem para o Mar
Acharás outro eu sei... Portanto...
Vai, pois não valho tua esperança
Que tentei fazer criança
Mas que entreguei a este luar...
Sugestão:
http://.recantodasletras/visualizar.php/idt=444353