Meu amor...
Enquanto cupido, fui troiano,
nas nervuras e dobraduras da cama,
no ápice vertical, fui guerreiro,
amante desbravador insano.
Nas madrugadas...chorão,
nas águas...paixão,
nos hemisférios tesão,
por fim, a toda remissão,
no gosto da boca, decepção.
Agora que as nervuras transpassam a solidão,
sou escravo das lamentações, do silencio mudamo,
das lembranças enquanto coração.