PERDÃO, BÁLSAMO DO AMOR
Quanto sofrimento causei-te, meu amor...
Com meu exemplo de fraqueza, tropecei,
Em não andar por bons caminhos; por favor,
Sei que errei. Mas deveras, sempre te amei!
Agora, anos e anos qual séculos passados,
Bem fundo posso olhar para teu semblante,
Hoje com todos os erros desfeitos, apagados,
Apaixonado dizer, que te amo a todo instante.
Só vemos o perdão como bálsamo da vida,
Quando em nós é atingida a dor da ferida!
Dizei: - pensastes a outro a chaga desferida?
A sonora verdade é: depois que somos remidos,
Lá fora, nos olvidamos de todos os arrependidos,
D'outras almas que se lamentam com seus gemidos.
Quanto sofrimento causei-te, meu amor...
Com meu exemplo de fraqueza, tropecei,
Em não andar por bons caminhos; por favor,
Sei que errei. Mas deveras, sempre te amei!
Agora, anos e anos qual séculos passados,
Bem fundo posso olhar para teu semblante,
Hoje com todos os erros desfeitos, apagados,
Apaixonado dizer, que te amo a todo instante.
Só vemos o perdão como bálsamo da vida,
Quando em nós é atingida a dor da ferida!
Dizei: - pensastes a outro a chaga desferida?
A sonora verdade é: depois que somos remidos,
Lá fora, nos olvidamos de todos os arrependidos,
D'outras almas que se lamentam com seus gemidos.