Ode Ao Amor
Oh, amor infinito!
Tens a mais frágil das aparências,
remete-nos às mais doces reminiscências,
porém, em teu cerne, és firme como uma rocha;
sem entretanto, possuir a dureza da mesma.
Ninguém jamais vira outra espinha tão flexível!
Tu suportas com bravura, os impropérios lançados pelo orgulho.
Resistes com coragem, às intempéries do egoísmo.
Tu és a bondade, pai do altruísmo.
Estás sempre ao lado da verdade, doa a quem doer.
És o espelho da paciência, do respeito e da compreensão.
A voz ativa, socorro silencioso, o abrigo.
Amor, sentimento sublime e perene.
Tu és a força que alavanca o perdão.
Que os homens possam crer em ti, oh amor!
No teu manancial benfazejo; na leveza do teu jugo.
Porque apenas a crença sincera leva à prática.
Sabeis das vantagens do amor?
O único tesouro que de fato não perece,
nem pode ser roubado.
O único poder que não corrompe, ou nos envaidece.
A chave para a nossa felicidade.
Por tudo isso, digo-vos sem receio:
_ Amai-vos uns aos outros nas circunstâncias das muitas vidas,
pois só o amor vos engrandece perante o Criador.
O vencedor do mundo; herói não mundano
solapando os derradeiros inimigos da humildade.
Cônscio cumpridor dos seus deveres do coração, Amor.