A Caipirinha Que Fazia Sonhar...
Sim, ele teve que partir...
Para que mais um livro no Universo pudesse existir
Pediu por favor morena não chora
Se acaso sentir saudades dedilhe sua viola
Quando o carteiro chegar depois do amanhecer
Saberá que distância não faz esquecer
Por conhecer a vida não acredito mais no amor pleno
Mesmo assim te convido
Me mostre a alma que habita seu corpo moreno
Enviarei uma passagem de avião
Onde certamente enfrentará turbulência
Mas venha com todo o amor que existe no seu coração
Pois ser moça e amar não requer experiência
Mãe, passe minha roupa de domingo
E me ensine a ser elegante na vida feito um flamingo
Encantada fiquei com a cidade grande
Com um medo feroz fiquei da escada rolante
Até que cheguei ao endereço que indicava uma livraria
Ali seria lançado um livro de poesias
Absorto entre tantos volumes
Sentiu a minha presença através do perfume
Diante de um homem agora de meia idade
Vi os olhos sonhadores de um rapaz de outrora
Diante de uma moça na flôr da imaturidade
Os olhos dele viram a moça de Batatais que tanto o adora
Lembrou-se então que já teve 20 anos um dia
E como eu enxergava a vida com esperança e poesia
Até que não ouviu mais o bater do seu própio coração
Sem tempo, sem sorrisos e sem cifrão...
Desceu os olhos e uma lágrima o papel borrou
Talvez eu tenha sido a única pessoa que nele na vida acreditou
Mas Deus também protege as moças ingênuas
Sorri e chorei ao ler autografado no seu livro
Você é e sempre será a minha morena...
Sim, ele teve que partir...
Para que mais um livro no Universo pudesse existir
Pediu por favor morena não chora
Se acaso sentir saudades dedilhe sua viola
Quando o carteiro chegar depois do amanhecer
Saberá que distância não faz esquecer
Por conhecer a vida não acredito mais no amor pleno
Mesmo assim te convido
Me mostre a alma que habita seu corpo moreno
Enviarei uma passagem de avião
Onde certamente enfrentará turbulência
Mas venha com todo o amor que existe no seu coração
Pois ser moça e amar não requer experiência
Mãe, passe minha roupa de domingo
E me ensine a ser elegante na vida feito um flamingo
Encantada fiquei com a cidade grande
Com um medo feroz fiquei da escada rolante
Até que cheguei ao endereço que indicava uma livraria
Ali seria lançado um livro de poesias
Absorto entre tantos volumes
Sentiu a minha presença através do perfume
Diante de um homem agora de meia idade
Vi os olhos sonhadores de um rapaz de outrora
Diante de uma moça na flôr da imaturidade
Os olhos dele viram a moça de Batatais que tanto o adora
Lembrou-se então que já teve 20 anos um dia
E como eu enxergava a vida com esperança e poesia
Até que não ouviu mais o bater do seu própio coração
Sem tempo, sem sorrisos e sem cifrão...
Desceu os olhos e uma lágrima o papel borrou
Talvez eu tenha sido a única pessoa que nele na vida acreditou
Mas Deus também protege as moças ingênuas
Sorri e chorei ao ler autografado no seu livro
Você é e sempre será a minha morena...