OUÇO A TUA VOZ

Ouço a tua voz intrínseca

dos átrios selvagens,

coberta pelos gemidos do vento

a quem o meu espírito obedeceu.

Assim como um cantar de brando

calor, e transversal a um silêncio incorporado

de uma canção que ecoa no horizonte.

Já os bramidos das pedras cruzam com

a melodia da alma estilhaçada por momentos

íngremes que a solidão edifica na carne.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 09/09/2013
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