OUÇO A TUA VOZ
Ouço a tua voz intrínseca
dos átrios selvagens,
coberta pelos gemidos do vento
a quem o meu espírito obedeceu.
Assim como um cantar de brando
calor, e transversal a um silêncio incorporado
de uma canção que ecoa no horizonte.
Já os bramidos das pedras cruzam com
a melodia da alma estilhaçada por momentos
íngremes que a solidão edifica na carne.
Ângelo Augusto