VERSOS NA JANELA
Hoje te vi naquela estrada,
E te observei de longe,
A visitar uma outra rua,
Ao se prostrar bem tranquilo,
Embaixo de uma linda janela,
Declamavas um singelo verso,
Quem sabe assim acalantavas.
Um triste coração solitário.
Trazendo sonhos ao desconhecido.
Hoje nenhuma palavra chegou,
Nada foi dito ou respondido,
Quem dirá da minha poesia,
Que de tola já foi esquecida.
Pois triste agonia anda a expressar.
Não te culpo, fui eu que errei,
Minhas tristezas nelas contei,
E as poucas alegrias contive,
Pois, neste momento são tão pequenas.
E me pus mesmo assim a versar,
Descrevendo o que na verdade sinto,
E então falei do meu medo e desta dor,
Da incerteza de poder sonhar,
E falei assim deste amor e da saudade,
Que vagam a me machucar.
Eu creio que deveria ter mentido,
Fazendo versos ao desconhecido,
Deveria ter calado e ter esquecido,
Teus olhos naquela minha estrada,
E ter deixado totalmente perdidas,
As tuas lindas e ternas poesias,
Do lado de fora da minha janela.
29/07/03
Hoje te vi naquela estrada,
E te observei de longe,
A visitar uma outra rua,
Ao se prostrar bem tranquilo,
Embaixo de uma linda janela,
Declamavas um singelo verso,
Quem sabe assim acalantavas.
Um triste coração solitário.
Trazendo sonhos ao desconhecido.
Hoje nenhuma palavra chegou,
Nada foi dito ou respondido,
Quem dirá da minha poesia,
Que de tola já foi esquecida.
Pois triste agonia anda a expressar.
Não te culpo, fui eu que errei,
Minhas tristezas nelas contei,
E as poucas alegrias contive,
Pois, neste momento são tão pequenas.
E me pus mesmo assim a versar,
Descrevendo o que na verdade sinto,
E então falei do meu medo e desta dor,
Da incerteza de poder sonhar,
E falei assim deste amor e da saudade,
Que vagam a me machucar.
Eu creio que deveria ter mentido,
Fazendo versos ao desconhecido,
Deveria ter calado e ter esquecido,
Teus olhos naquela minha estrada,
E ter deixado totalmente perdidas,
As tuas lindas e ternas poesias,
Do lado de fora da minha janela.
29/07/03