Milagre da natureza

Gosto da tua nobreza,

Que me faz sentir princesa,

E não te posso esquecer,

Sinto dor e tortura,

Doença que só tem cura,

Quando te tornar a ver.

Meu príncipe de rara formosura,

Diamante de pedra dura,

Que paixões fazes acender!

Se findar essa nobreza,

Veste-se de luto a natureza,

E o sol não volta a nascer.

Sempre em ti a pensar,

Sinto um forte galopar,

No meu pobre coração,

Que não pára de bater!

De não te conseguir ver,

Ele morre de paixão.

Julgo que o escultor,

Foi talvez Nosso Senhor!

Que esculpiu tanta beleza,

Mas se o senhor não foi,

Então de verdade foi,

Um milagre da natureza.

Delusa
Enviado por Delusa em 08/09/2013
Reeditado em 13/09/2013
Código do texto: T4472925
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