Já é hoje, amor...

(...) essa espera que

descontrola faz mexer,

doer, sorrir e chorar;

momentos certeiros,

incertos, bandoleiros;

e a tristeza na alegria

deixa pensar em alforria;

esperança triste resiste,

insiste e persiste;

é fortaleza na fragilidade,

sensível, carente, delicada;

solidão conspira e transpira,

a lua inspira fantasias,

imaginação, as vezes, arredia

ou plena magia, meu amor;

amanhã já é hoje como

não fosse ainda madrugada,

novamente, carregada de amor

me vestindo de você.

Marisa de Medeiros