Prelúdio de Amar

Das torres soaram os sinos

Em doze belas badaladas, é meia-noite!

Solene na magia, altiva como única

Adentra pela janela a madrugada,

Vozes que amam o que vem de dentro!

À flor da pele imprime-se em ribaltas

Raras metáforas induzidas pelo âmago paixão,

Um coração arrebatado pelo dizer profundo

Extasiado pelo sentires d’alma, aura solidão,

Na verdade do corpo... Oh, Música de amar!

Em versos nada ausentes

Completa-se a melodia dos ecos, do clã

Sentimento amor de cenho e palavra nua

Divagando pela lua crua, uvas ao vinho,

Beijo à cereja labial, do côncavo, do convexo!

Em prelúdios singulares

O amanhã é convidado pelo sussurro do luar

Espelhando nas águas, no ventre beijado,

No que não há nada para julgar, apenas

Sentir o silente no raiar da estrela maior!

07/09/2013

Porto Alegre - RS