Rosas e eu
Rosas do desespero
Explodem como bombas de hidrogênio
Na face, nas mãos, despedaçam.
Como reflexos em um espelho
Teus espinhos espinham o silêncio
Nas trevas, nas nebulosas.
Misteriosas. . .
Multidões de aflitos
Sangue, sujo, pesada paixão.
Assim como as rosas
Gritou à multidão
Faça de mim um pedaço da tua tristeza
Para que eu sinta e veja
O que a faz chorar
Deixe-me ser a lágrima que em tua face rola
Para que eu me seque sem demora
Para não vê-la chorar
Ou quem sabe o nascer de um lindo dia
Em que mil flores
Para ti sorriria
E em teus lábios um sorriso desenhar
Ser eternamente um mundo de fantasia
Para que a luz que você irradia
Seja minha alegria
E em teus braços eu possa sonhar