Rosas e eu

Rosas do desespero

Explodem como bombas de hidrogênio

Na face, nas mãos, despedaçam.

Como reflexos em um espelho

Teus espinhos espinham o silêncio

Nas trevas, nas nebulosas.

Misteriosas. . .

Multidões de aflitos

Sangue, sujo, pesada paixão.

Assim como as rosas

Gritou à multidão

Faça de mim um pedaço da tua tristeza

Para que eu sinta e veja

O que a faz chorar

Deixe-me ser a lágrima que em tua face rola

Para que eu me seque sem demora

Para não vê-la chorar

Ou quem sabe o nascer de um lindo dia

Em que mil flores

Para ti sorriria

E em teus lábios um sorriso desenhar

Ser eternamente um mundo de fantasia

Para que a luz que você irradia

Seja minha alegria

E em teus braços eu possa sonhar

alexandre montalvan
Enviado por alexandre montalvan em 07/09/2013
Reeditado em 07/09/2013
Código do texto: T4471044
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