Incomum
Incomum...
" Me detive de tudo
Até submergir nos teus olhos
Tão claros como um rio virgem
e fundos demais para não me afogar
Nos seus sonhos escuros
Que o invisível não consegue descrever,
Que são tão altos como os vales
Que nenhum homem pisou
Te encontrar,
era como andar em um bosque
Daqueles para se perder
Enquanto encontramos palavras
Tão boas para rimar, tão dificéis para esquecer
Mas, nada que coubesse em um prato só
Para convencer a sua fome
A morrer de amor
E a partir de você,
Me detive de mim mesmo
Da estrada que trilhei,
Do livro que não li
Repartindo por igual
O mundo incomum
De nós dois..."