Um certo Verso de Amor

Tic, tac.. Tic, tac...

Como um metrônomo pulsam

As cordas do coração de um certo verso,

Elevando-se à divina providência

Da poética, eleita no leito d’onde o amor

É, e sempre será a lei!

Raios lúdicos adentram

Pelas cortinas transparentes, banham

A seda de luar, o corpo de orações

E o beijo deságua em magia, fantasias

Refletindo-se no espelho d’alma!

Em cada olhar, um olhar...

Uma estrela radiante cruzando os céus,

A beleza do mapa astral desenhando-se

Entre o colo e o ventre em sofreguidão,

Por lamentos que não temem a vida,

Apenas amam!

Feito uma brisa perfumada de poesia

À noite caminha até a madrugada,

Versando carícias, versículos etéreos,

Pseudônimos que em flores multiplicando-se

Trazem da pele desnuda mais uma lágrima

De regar e enamorar!

05/09/2013

Porto Alegre - RS