Alegoria de um Sonho
Ei. . .
Teu olhar se perde no nada
É frio como o aço da espada
É altivo senhor do universo
E mesmo distante esta perto. . .
. . .Da
Frágil borboleta que sonha
Com a flor que já não existe
Quando percebe se envergonha
E bate as asas em voo triste. . .
. . .E
As lindas rubras rosas cintilam puras
Em lábios suculentos carnudos enaltece
O crepúsculo florido de tão linda pintura
Sonho de amor que aparece e desaparece. . .
. . .Mas
Bata tuas asas de anjo
Em jactos como batidas de um coração
Nesta louca alegoria teu amor esbanjo
Desfaço em pedaços esta louca paixão