Novas memórias de ti
Meus braços e ombros impregnados com tua doçura,
Inaugura-me novas memórias de veneração ao teu ser,
Cuja essência desperta mil amores em vasta candura,
Neste meu peito que já não suporta tanto querer-te!
Tu vens de vestes magníficas e visual neoclássico,
De uma aparência hialina que se observa teu corpo,
Traz desespero às mãos virgens deste jovem náutico,
Que para ele é o som de muitos sinos em irreal coro!
Mas tu! Cuja atitude natural é desprezar os homens,
Em vez de provocá-los com tanta formosura em apreços,
Deveria simplesmente cultuar o que em ti é de berço,
Ou seja, teu caráter, tua índole, tua crença no bem.
Assim, de tudo o que posso falar além notando-te,
É que ter a ti em abraços duradouros de pleno prazer,
São os meus momentos de maior vigília em amar-te,
Já que sempre e nunca quero errar quando te der lazer.