E o amor sempre...
(...) terrível esse
sentimento de culpas
das que são e até
do que não são minhas;
é como ter impregnado um
vulcão em constante ebulição,
quase assombração;
cada um responde pelas
escolhas que na vida faz;
não importa se por não se
amar ou por amar demais;
nada justifica as dores que
não cicatrizam, se acalmam,
se agitam e ficam;
o tempo e contratempo
em contrapartida
compartilhando vontades,
verdades, mistérios que
não quero, segredos do
tamanho do medo e do
amor que vence sempre,
no infinitamente.
Marisa de Medeiros