Amado
Ponha-se o sol todas as vezes em que o amor despertar
neste breve coração, esculpido de instantes árduos e febris.
Cale-se ao som do mar em que despertas de teu sono pueril,
cercado de quimeras doces e gentis.
Tal rosto plácido imerso em tensas dores de viver em vão
submerso em saudades secas, desejos breves.
Contemple teus horizontes inertes, calados,
simples como a sombra deste amor meu
que divaga em ti e reside em teu imaginário redor.