ROSA
Sozinha entre dezenas de flores
Quão solitária na sua dor...
Somente o orvalho dela se apega,
Nas noites longas frias, chuvosas
Vive sozinha, chora!
Dela ninguém se apercebe,
Somente o doce orvalho consegue...
Fazê-la viver, oh' rosa de amor!
Que perfeição! Perfil de pétalas,
Que inimidade tua vida imensa,
Sozinha entre rebentes flores
Ela é a mais meiga rosa de amor
Em longo talo vive da aurora
De pétala em pétala se transforma
De longo limbo, e largo pecíolo
Enfim é rosa! Rosa de amor assim.
(01/1970)