SEM TALVEZ
(Sócrtes Di Lima)
Talvez o Sol não tenha me aquecido,
Como eu precisava ter sido,
Talvez a Lua não tenha me convencido,
De que eu teria que ter amanhecido.
Tavez as estrelas não tenha me iluminado,
Como eu tenha querido,
Talvez o mar não tenha marejado,
Talvez eu nem tenha percebido.
E nesse talvez...
Eu não precisei deles,
E tive certeza dessa vez,
Que eu mesmo me projetei para viver sem eles.
E compreendi o porque desse talvez sem sintonia!
É por que todo poeta não vive longes deles.
Pois, são palavras de poesias,
Alem das nuances daqueles.
E assim, eu tive todas as sintonias,
Encontradas nos olhos dela
E, ainda, elas é inspiração para minhas poesias,
Por todo brilhantismo dos astros que etra por minha janela.
Talvez nem tenha percebido isto antes,
Que ela são os versos que minh'alma canta,
Por ser a mulher que se doa a todos os instantes,
Tomando forma concreta do amor que em mim se agiganta.
E assim eu sinto seu corpo arrepiado,
Fazendo meu corpo gritar em suspiros,
E o prazer do amor na carne viciado,
Nunca cessa, geme e grita em delirios.
Talvez, ainda, não tivesse isto sentido,
Nos devaneios e divagações,
Nos tempos de solidão foragido,
Escondidos nas minhas razões.
Tavez, talvez eu sempre tenha existido,
Nos sonhos e no coração,
Da mulher que tem me compreendido,
E aceitado o meu amor sem condição.
E por certo, o tlvez já nem exista,
Porque o meu hoje está projetado para viver um dia de cada vez,
Para chegar no amanhã na certeza de que a tudo resista,
E nós dois, na explosão do amor estaremos sem talvez.