Verve de Enamorar
Seria o céu o limite?
Ah, não... Não há limites para voar
Ou navegar dentro de si mesmo
Quando se transforma palavra dita
Em verso escrito, escriba de sentimento
Calado no peito, melodiado no seio!
Há algo de lamentoso na brisa
Adentrando pela janela aberta ao luar,
Etérea testemunha da música compondo-se
Na escultura da seda sobre o leito,
D’onde estreito dá-se em amor!
Em nostalgia, abre-se um turbilhão
De pequenos murmúrios imortalizando
Cada codinome dado à paixão, ao mesclar
Das mãos inventado balés, ritmo iluminados
Por uma noite quase infinda,
Pelo escrever da poesia!
Como um cometa cruzando os céus,
É o pitoresco e novelesco poema de estros
Que se dilata pel´alma, por um âmago tenaz,
Incapaz de pecar contra o amar de pele
Desnuda, suntuosa e absoluta, bela única...
Verve de enamora!
31/08/2013
Porto Alegre - RS