Côncava fora...
50__Côncava fora a sua primeira olhada e que fosse convexa..? Pois embriagada estava de uma boa garrafa de ilusão safra “sei lá”, uma equilibrista era a andar sobre a linha tênue entre a realidade e a fantasia, vestia-se..Vestia a sua alma de uma pobreza existencial e seu corpo de coisas que a fizesse ser notada, não era rebelde, não defendia nada, pois nada sabia nem o que lhe corroia os pensamentos ao ponto de vestir a sua lucidez com coisas que não eram suas ...Como um orgasmo insaciável do prazer não sentido...Não contido... Não vivido...Livre era neste mundo que a fumaça lhe criava ou das portas das veias arrombadas com a picada muito mais profunda que ao mosquito rouba do inseto humano que virara e mesmo assim mais ínfima era a este mesmo inseto diante ela era rainha cujo o sangue sugado não é para si e sim para as larvas que alimenta , e ela..? Morta de pena de si mesma só espera com as veias abertas o próximo amante do caos a lhe dar “ ordens”.
51__Multiplicidade...um olhar dirigido ao passado... Mas um brilho no olho esquerdo para o presente...Intemporal que descortina realidades e sonhos e nos deixa livre para que nossa alma possa caminhar entre o surreal de nossa própria existência. O primitivo e a contemporaneidade fundem-se no neo clássico nos permitindo a deleitosa visão do que é idílico, parabéns amiga, como sempre uma "arte" em movimento.