Quando o amor vale à pena
Machuca, massacra,
Suscita lágrimas, onde outrora era riso,
Choro, onde já foi alegria;
Magoa, escraviza,
Arranca lamento, onde já fora gozo,
Amargura, onde era harmonia;
Ô sentimento perverso,
Que o homem reverencia,
E o denomina amor,
Numa eterna sintonia...
Então eu pergunto:
E quando é que o amor vale à pena?
E logo, vem a resposta:
Quando se transforma em poema.