BELO VASO

Quantos pedaços e tudo destroçado.
O belo vaso de barro quebrou-se.
Tenta-se colar cada pedacinho dos
Que não ficaram danificados.

No vaso faltava flor, havia farto amor.
Iluminado de imenso colorido,
Brilhando e transbordando emoções
Na hora exata da felicidade ilusória.

Vaso não de cristal, mas de um barro
Especial indestrutível pelo tempo.
Algo aconteceu com o ser chamado vaso.
Nada jurou deu muito amor e recebeu.

Caiu e se partiu na dor que sentiu.
Fez-se como o coração que sofre
Nos desencontros do destino se é que existe.
Necessita-se recriar um novo vaso sem sonhos.

Quando o vaso entregava-se com amor
Brotava as imaginações sugando sem suar.
Inevitável sensação de ofertar sem requerer.
Representado como vaso permitiu-se tudo.

 


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 29/08/2013
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