Distante existência

Ao ver-te eu reajo, água nascente
meus olhos ungidos com a sua luz
eu corro além e antes do poente
o meu coração uma poesia reproduz!

Decido-me, unicamente a existir
numa certa melodia
desencadeando as flores
no delírio das cores;
respiro crepúsculos e versos
sou amor feito de saudade
um elo... sou alguém num desejo alado
dou-me esperança, segurando as horas.

Tua beleza vive
como vive as estrelas e o céu
e eu te amo
além das tardes de lendas e segredos...

Eu te amo, eu te sinto, tu existe
mas eu não te encontro, ainda
e o tempo se alonga pelos campos
e o vento traz no ritmo o seu gesto...

...Eu te vejo e ao ver-te eu reajo
pelo amor que não conheço
mas acredito...
e me manifesto...
Chagas Neto
Enviado por Chagas Neto em 28/08/2013
Código do texto: T4455247
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