Amar-te perigosamente...

(...) é noite, a chuva cai,

as lágrimas também;

lembranças tantas avançam

com pingos de esperança;

madrugada silente,

insônia latente e o mundo

é pequeno pra tanto amor;

a força da imaginação

delicadamente voa longe

e passeia com o meu coração;

te abraço, te beijo, desejo e

amo na imensidão infinita

tal qual o ilimitado amor que

sinto e permito-me desafiar

os perigos, surpreender os

riscos, decidir e arriscar

amar-te perigosamente na chuva

ou no sol que nasce em mim

acordando o novo dia de amor.

Marisa de Medeiros