Águas que podem amar
Ah, o amor.
Um amanhecer de Outono onde timidamente o sol se esconde.
Deixo-me sentir saudoso e dedicado por tua lembrança.
Uma leve brisa fria esvai-se sobre meu semblante, tendo sob meu andar, uma úmida areia de pura emoção.
Sinto tua falta, por instantes que sejam e anseio em demasia não perdê-la.
Deixo-me sonhar, sem mesmo tê-la ao lado com as mãos entrelaçadas.
Deixo-me sonhar que és minha a todo novo alvorecer.
Deixo-me sonhar que em sensação única, emergirá das águas a me fitar.
Sigo só diante da vastidão do mar a te esperar.
Hoje sinto tanto a falta de amar.
SP 2009