Amado meu
Amado meu
Me tens,
em uma cama de rosas,
com um fulgor vermelho
que me rouba o sentido,
e o delírio acontece,
num rumor conhecido.
Irreverente,
consentido
o grito,
a turbulência das palavras,
repete-se no amar
em mim, ao me entregar.
Alucinadas,
refletidas no espelho,
as pétalas vermelhas
das rosas desfolhadas
é a matriz da verdade,
eu sei, eu sinto, sou amada.
Lakshmi
(L..T.)