Princesa Girassol
Vida, ó vida, como pode ser comigo tão cruel?
Como pode fazer-me te amar
E não poder te ter da forma que quero?
Da forma que sempre desejei,
a partir do momento em que me apaixonei?
Como consegue impor esse seu amor para mim,
de uma forma tão delicada, porém dolorosa,
devido a saudade que esse mesmo me causa?
Esse amor, que me ataca como o perfume de uma rosa.
Mas não peço que pare, não.
Pode ser masoquismo de minha parte, sim,
mas aceito essa dor da saudade
pois sei que o amor me trará a felicidade.
Mais especificamente, o amor por ti, ó vida,
que me tortura dia e noite sem dó,
com essa presença abstrata que me atormenta,
e essa sua ausência física que me dá um nó,
Mas ao mesmo tempo faz-me sentir feliz e amado,
Voando pelo céu, como um ser alado.
Sem rumo e sem parar,
voo para além das nuvens te encontrar.
Não pare nunca, eu te imploro,
pois sem seu amor, eu choro
Seu amor, minha vida, faz-me viver,
faz-me ser feliz, e faz-me te querer.
Doente eu sou,
visto que dependo de seu amor.
Levo-o para onde vou,
pois o amor prende-se a mim com furor.
Seu amor é a ignição para a saudade,
sem mais nem menos, eu digo.
E a mais pura verdade,
é que te amar é um perigo.
Pois se cessastes este amor,
Tu podes ter certeza
morrerei em plena dor,
sem ódio, apenas tristeza.
Seu amor me aquece,
como os raios de sol.
Ah se você soubesse,
que te espero, princesa girassol.
Esse amor que faz minha alma brilhar,
brilhar tanto, que ofusca a escuridão
que existe dentro do meu coração,
e faz meu corpo vibrar.
Te amo, e como não?
Minha vida sem você,
cai em extrema perdição.
E pode escrever essas letras em seu coração,
para sempre seremos felizes,
porque na luz, não entra escuridão.
De Hugo Mendes.
Para a Princesa Girassol.