Nunca mais
o telefone que não toca.
A voz
que não ouço.
O tempo que passa,
e não recebo,
nem recado, nem adeus...
Tudo flui
indiferente
e sem graça.
Onde a sua mão,
o seu traço
e o seu braço?
Onde você
que passa
e não me abraça.
Roberto Gonçalves
Escitor
o telefone que não toca.
A voz
que não ouço.
O tempo que passa,
e não recebo,
nem recado, nem adeus...
Tudo flui
indiferente
e sem graça.
Onde a sua mão,
o seu traço
e o seu braço?
Onde você
que passa
e não me abraça.
Roberto Gonçalves
Escitor