MEU PECADO


Como sonhei sem pensar no amanhã por amor.
De olhos abertos, fechados, na ilusão
De um dia ser amada pelo ser que nem conhecia.
Repete-se a história do primeiro amor acontecido.

Quantos desenganos abalaram o mais puro
Que havia nesse coração, meu gigante sonhador.
Gigante que sabe suavizar carinhosamente amigo amante.
Tempo passando sem perspectivas do concreto.

Percebe-se no momento a crise existencial.
Drama de consciência e arrependimento
Por permitir sonhar demais sem justificar temores.
Entra-se em desalinho, desculpas sem convencimento.
Pois o meu maior pecado foi amar demais.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 24/08/2013
Reeditado em 24/08/2013
Código do texto: T4450022
Classificação de conteúdo: seguro