DESTINO
 


E eu nem sequer percebi
O quanto esse meu destino
Ao teu estava ligado!

 
Destinos entrelaçados
De mãos dadas caminhando
Ao futuro inesperado!

 
E eu nem sequer notei
Que o teu passo estava atado
A cada passo que eu dou!

 
Escolhi outros caminhos
Mas na bruma que me cerca
Tua presença me assombrava!

 
Pois da sombra, és a luz
Que a projeta sobre mim,
És a nau do meu barquinho...

 
O teu nome está no meu
Quando, a folha do viver,
Ao final do dia, assino!

 
Sempre escuto outras batidas
Às minhas intercaladas
Quando o meu coração falha...

 
E hei de morrer de fome
De sede e de esquecimento
Sem ter alguém que me valha,

 
Mas no último momento
Teu amor me envolverá
No pano de minha mortalha...


Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 23/08/2013
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