Deitar e rolar
Você e o sarros do agarro,
É o ápice da questão,
É a rima do meu verso
E não me presta atenção.
Você é o enlaço do abraço,
Meu gemido de dor.
O aconchego do amasso,
Um arrepio, um calor.
Você chega e não quer nada,
Olha, fala, sorri.
Me insinuo, me ofereço,
Você... não está nem aí.
Você passa , indiferente,
Arrastando o meu olhar,
Não percebe o presente,
Que vivo pra te esperar.
No dia que perceber,
Este meu sentir safado,
Este meu querer rasgado,
Está com fome de você,
Vai ficar estonteada,
Vai se render e se entregar,
E num querer, ofegante,
Em um beijo estonteante,
Vamos deitar e rolar.