SAUDADE CONSTANTE E PERMANENTE
(Sócrates Di Lima)
Ruge o Leão na longinqua Savana,
Lá pelos confins da África,
Os velhos Leões solitários se servem da carne humana,
Quando já não tem forçá para a caça com tática.
Como o Leão que ruge na planicie,
A saudade ruge desse jeito,,
Um grito que vem á supefície,
Como um Titã que emerge do mar do meu peito.
Saudade da voz que me alegra,
Nas manhãs de todo dia,
O meu dia a dia integra,
O amor que vem dela com alegoria.
Ah! Que desejo irrefreável,
Em estar nos braços de minha amada,
O tempo corre, me toma como notável,
No amor que lhe tenho nesta jornada.
Espero, impacintement espero,
O tempo me arremeter em voos de desejos,
Nos braços dela eu quero,
Beber do mel dos seu beijps.
Saudade, mesmo no presente,
Onde todos os dias o amor dela me alimenta,
Se derrama nos prazeres da gente,
E nos faz mais forte e nos ostenta.
Minha saudade, minha vontade,
Brisa sonora de um sorrir distante,
Vem e me pega com voracidade,
Faz-me te-la nos braços um amor amante.
Amo a saudade e se assim não fosse,
Eu não a teria em mus devaneios constantes,
E assim essa saudade se faz um algodão doce ,
Dá sabor ao nosso amor e nos faz intrépidos amantes.