Não entendo.

Sempre fui o cara encostado na parede.

Não entendo,

Por que quero te tirar pra dançar?

Sempre me contentei com o silêncio da poesia.

Não entendo,

Por que nessa sinto e penso faltar melodia?

Sempre dei flores as minhas paqueras.

Não entendo,

Não posso as roubar do vizinho

Não posso as tirar de seus galhos.

Você se parece com elas.

Sempre costume escrever a alguém.

Não entendo,

Parece a primeira.

Não escrevi a ninguém?

Sempre

pra sempre

o querer

sempre mais.

Hoje

me basta

no agora

a tua paz.

Tauanzito
Enviado por Tauanzito em 20/08/2013
Código do texto: T4442663
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