Quando vais...

Feliz já estava quando te encontrei,

E assim me preencheu no mais profundo

Limpou minha alma, meu corpo, meu mundo

Inundou minha vida. Me encheu de amor,

Poesia, alegria... Ardor.

Estava no mais íntimo dos meus sonhos, e acreditei...

Me peguei chorando quando lembrei...

Inúmeras vezes, me perguntei, me interpelei, me crucifiquei.

Limitei-me então, a ouvir “nãos” sadios...

Iludindo-me com a posse do nada; de um eterno vazio.

Agora... Agora, eu não sei mais. Engraçado!

Não adianta só continuar a vida, se é que pode ter continuado...

O principal é acreditar no todo.

Só no contínuo... No confuso... No contorno.

Coração acelerado...

Havia vozes pelo quarto... Tudo ficou descompassado.

A vida brincou quando me fez acreditar em você de novo

Cheguei a imaginar a alma tua, sua saliva, e aquilo, absorvo.

Ah, coisa minha... Vida que me traz para frente e para traz...

Logo entenderei que é bem verdade. Vai acabar, e vou enfim ficar em paz.

Minha paz, tão almejada.

Ilusão tão calejada.

Língua tua tão ansiada...

Intimo teu... Tão quase nada.

Amo você!

Não posso negar. Está em mim. Está aqui. O que posso fazer?

Onde posso me esconder?

Sim, peco. Peco muito, e não terei para onde correr.

Feliz foi o dia em que te conheci.

E nele fiquei.

Limpas e sinceras as lembranças suas

Intactas em mim; em meus pensamentos; em minha alma que recua...

Preciso parar, pensar e decidir...

Eu não quero deixar... Vou seguir. Vou conseguir.