A liberdade que existe em dizer, eu te amo
Por anos fomos presos pelo destino
Destino algoz que me separava de você e trucidava o meu amor
Pouco a pouco o tempo foi fazendo as pazes comigo
Já cheguei a te escrever cartas e até cartazes
Mas sempre perguntava ao vento, o que tu me trazes?
O vento me vem anunciava a primavera
Mas nunca me trazia a poesia da primavera
Eu sentado a te escrever, preso e com muita vontade de te escrever
O tempo passa e me da esperança, de ver o vento tocar nas tuas pétalas e fazer uma dança
A dança da liberdade, a dança do eu te amo, a música que eu canto, que te amo
Liberdade no afeto, essa liberdade eu tanto preso por isso eu te quero
Mas com a chegada da ultima primavera o vento te trouxe, mais linda do que eu esperava
E te trouxe para libertar o meu sentimento ilhado, preso e amordaçado
Te trouxe para resgatar a minha poesia presa, entalada
Me fizestes transbordar as larvas da liberdade
Fizestes o meu mundo inteiro fazer festa
Me tu destes liberdade para querer cuidar de você com afeto
Devolvestes a primavera que estava aprisionada em mim
E caracterizastes mais uma vez a minha poesia
E me revelou a imensa alegria de falar da liberdade que existe em dizer, amo você.