A liberdade que existe em dizer, eu te amo

Por anos fomos presos pelo destino

Destino algoz que me separava de você e trucidava o meu amor

Pouco a pouco o tempo foi fazendo as pazes comigo

Já cheguei a te escrever cartas e até cartazes

Mas sempre perguntava ao vento, o que tu me trazes?

O vento me vem anunciava a primavera

Mas nunca me trazia a poesia da primavera

Eu sentado a te escrever, preso e com muita vontade de te escrever

O tempo passa e me da esperança, de ver o vento tocar nas tuas pétalas e fazer uma dança

A dança da liberdade, a dança do eu te amo, a música que eu canto, que te amo

Liberdade no afeto, essa liberdade eu tanto preso por isso eu te quero

Mas com a chegada da ultima primavera o vento te trouxe, mais linda do que eu esperava

E te trouxe para libertar o meu sentimento ilhado, preso e amordaçado

Te trouxe para resgatar a minha poesia presa, entalada

Me fizestes transbordar as larvas da liberdade

Fizestes o meu mundo inteiro fazer festa

Me tu destes liberdade para querer cuidar de você com afeto

Devolvestes a primavera que estava aprisionada em mim

E caracterizastes mais uma vez a minha poesia

E me revelou a imensa alegria de falar da liberdade que existe em dizer, amo você.

Zé Barata
Enviado por Zé Barata em 20/08/2013
Código do texto: T4442549
Classificação de conteúdo: seguro